Estabilização Vertebral

A estabilidade pode ser definida como a habilidade de prevenir e controlar movimentos 
indesejáveis ao redor de um ponto fixo.
Estabilização segmentar vertebral (ESV) é um método inovador idealizado por 
fisioterapeutas da Universidade de Queensland (Austrália) na década de 90, baseado em 
pesquisas cientificas. O alto índice de dor lombar e cervical na população produtiva é 
alto, levando a consequências socioeconômicas desastrosas, devido a isso iniciou-se 
uma pesquisa para desenvolver um método de tratamento mais efetivo que reduzisse as 
recidivas a longo prazo. Surgiu então a estabilização segmentar vertebral “ESV”; o retreinamento do sistema muscular através dos exercícios de controle motor tem sido 
utilizado com sucesso não só na coluna vertebral como também nas articulações 
periférica. A ESV possui uma vasta aplicabilidade clínica e deve ser utilizada em 
conjunto com outras técnicas como: Osteopatia, conceito maitland, mobilização neural, 
mulligan entre outras.
A estabilidade vertebral é dada por elementos estáticos e dinâmicos da coluna vertebral,
sendo os estáticos: corpos vertebrais, articulações facetárias, cápsula articular, discos 
intervertebrais e os ligamentos espinhais; e os dinâmicos: o sistema musculotendineo 
em especial os músculos multífidos e transverso do abdômen que promoverão proteção 
e suporte às articulações através do controle dos movimentos fisiológico e translacionais 
da coluna.
Quando alguém efetua um movimento, os chamados músculos estabiliza-dores se 
contraem antes mesmo do movimento acontecer. Esta contração involuntária, no 
entanto, pode ser inibida em razão do cansaço, da presença de um trauma ou como 
resultado do sedentarismo do paciente. Com isso os demais músculos são 
sobrecarregados e provocam dor. É na reeducação desse grupo muscular que se baseia a 
estabilização segmentar.

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