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Como funciona a fisioterapia na reabilitação em UTIs cardiológicas

Embora tenham evoluído ao longo dos anos, as cirurgias cardíacas não estão livres de complicações pós-operatórias. Estas têm relação com fatores ligados à condição clínica e funcional do paciente e ao tipo de procedimento cirúrgico. Por isso, o fisioterapeuta é um profissional essencial na recuperação do paciente pós-cirurgia cardíaca. "O paciente que infartou e precisou se submeter a uma cirurgia cardíaca de grande porte, que evoluiu para a colocação de pontes safenas, mamárias, que chega na UTI com  ventilação   mecânica, nós fazemos o processo de 'desmame' desse doente para irmos para a reabilitação", informa o fisioterapeuta Bráulio Brasil, acrescentando que muitas alterações podem ocorrer com este paciente, como instabilidade hemodinâmica, pneumonia, febre, quadro infeccioso, alterações na função renal, que faz com que ele pare de urinar, aumento de secreção e dor, que é uma das principais condições limitantes para a recuperação funcional.   De acordo com

SISTEMA NERVOSO AUTONOMO

Introdução O sistema nervoso autonomo é um dos sistemas que controla, a cada instante, o corpo humano. Neste momento, como já foi leccionado em várias disciplinas, já sabemos que existem sistemas com necessidade de controlo a curto prazo (os relacionados com as funções vitais à sobrevivência do indivíduo, como o controlo da circulação, respiração, pressões osmóticas necessárias à filtração renal, temperatura, metabolismo e função gastrointestinal) e outros a prazo mais dilatado (os relacionados com os ritmos circadiários, sono-vigília e protecção contra agentes externos ou internos agressores).  Quando existe uma falência de um sistema de um controlo (geral ou particular), ocorrem alterações da função do SNA e dos mecanismos que regu-lam a homeostase ou equilíbrio do indivíduo. Algumas causas das referidas falências são:  -   Lesões de neurónios periféricos causadas por neuropatia periférica; -   Lesões da medula espinal causadas por acidentes; -  Síndromes, c

REEQUILIBRIO TORACICO ABDOMINAL - RTA

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DRENAGEM POSTURAL

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COXARTROSE

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EXERCÍCIOS QUE PODEM CAUSAR LESÕES

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PARALISIA CEREBRAL

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CIRTOMETRIA

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CARBOXITERAPIA

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O tratamento utiliza o CO2 - anidro-carbônico, um gás atóxico, não embólico e presente normalmente em nosso corpo como intermediário do metabolismo celular. O CO2 puro medicinal é o mesmo utilizado em cirurgia videolaparoscopica (para promover a dilatação abdominal), histeroscopia e como contraste em arteriografias. Como a Carboxiterapia é realizada? A Carboxiterapia é um método não cirurgico onde o CO2 é infiltrado no tecido sub-cutâneo através de uma agulha fina (como a de insulina). A partir do ponto de injeção o gás se difunde rapidamente para as áreas adjacentes. Como e quando surgiu? Desenvolvida na França nos anos 30 e liderada pelo Dr. Jean Baptiste Romuef através de um estudo de aproximadamente 20 anos. Desde então, vem sendo amplamente utilizada em várias áreas da medicina. Quais as indicações do uso da Carboxiterapia?  A Carboxiterapia é atualmente utilizada para o tratamento da celulite, da flacidez cutânea, das adiposidades localizad

LASER

O laser é um tipo de radiação   eletromagnética não ionizante, monocromática. Suas ondas propagam-se com a mesma fase no espaço e no tempo. Sua direcionalidade permite a obtenção de alta densidade de energia concentrada em pequenos pontos. Na fisioterapia os raios laser são produzidos por uma mistura de hélio/neônio (632,8nm). A mistura hélio/neônio produz uma luz vermelha e a mistura infravermelha não produz luz.         Essas características proporcionam propriedades terapêuticas importantes (tróficoregenerativas, anti-inflamatórias e analgésicas). Promovem um aumento na microcirculação local, na circulação linfática, proliferação de células epiteliais e fibroblastos, assim como aumento da síntese de colágeno.         Sua principal indicação são os quadros patológicos em que se deseja obter melhor qualidade e maior rapidez do processo reparacional (quadros de pós-operatório, reparação de tecido mole, ósseo e nervoso), quadros de edema instalado (onde se busca uma mediação d

FISIOTERAPIA PARA DOENÇAS DO LABIRINTO

Mais de 300 quadros clínicos distintos, com mais de 2 mil causas possíveis, tornam o diagnóstico das doenças do labirinto um desafio para qualquer especialista na área da otorrinolaringologia. É, na verdade, um universo extenso, cheio de mitos, e, como qualquer outro problema de saúde, termina por afetar a qualidade de vida das pessoas que sofrem desses males. Apesar do grau de dificuldade no diagnóstico, doenças como a "labirintite", que podem se manifestar de maneiras diversas, com sintomas inusitados, são consideradas benignas na maioria das vezes. Hoje, busca-se primeiro detectar com maior exatidão as causas dos problemas no labirinto, explica a otorrinolaringologista, com subespecialidade no campo chamado otoneurologia, Heiko Yokoy. A partir daí, o especialista consegue fechar um diagnóstico em 90% dos casos. Boa parte dos médicos, conforme Heiko, faz o tratamento com a terapia medicamentosa, que também é usada por ela, mas apenas "como um dos recursos". O

Bronquiectasia

É o alargamento ou distorção dos brônquios. Os brônquios são tubos por onde o ar entra e sai dos pulmões. Dentro de cada pulmão, eles vão se ramificando como galhos de árvore, formando a árvore brônquica. Na árvore brônquica normal, à medida que se dirigem à periferia dos pulmões, eles vão se dividindo e afilando. Quando não ocorre esta diminuição de calibre ou, ao contrário, o calibre aumenta, dizemos que existe bronquiectasia. Esta distorção irreversível dos brônquios decorre da destruição do componente elástico que compõe a parede destes. A bronquiectasia, antes da existência dos antibióticos, foi uma doença bastante comum. Com o surgimento dos antibióticos e das campanhas de vacinação (contra o sarampo, coqueluche e tuberculose), ela tornou-se menos comum em virtude do melhor tratamento e prevenção das infecções respiratórias, respectivamente. Além dos microorganismos citados acima, vírus como o adenovírus tem potencial para gerar bronquiectasias. Bactérias destru