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Mostrando postagens de novembro, 2013

CARBOXITERAPIA

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O tratamento utiliza o CO2 - anidro-carbônico, um gás atóxico, não embólico e presente normalmente em nosso corpo como intermediário do metabolismo celular. O CO2 puro medicinal é o mesmo utilizado em cirurgia videolaparoscopica (para promover a dilatação abdominal), histeroscopia e como contraste em arteriografias. Como a Carboxiterapia é realizada? A Carboxiterapia é um método não cirurgico onde o CO2 é infiltrado no tecido sub-cutâneo através de uma agulha fina (como a de insulina). A partir do ponto de injeção o gás se difunde rapidamente para as áreas adjacentes. Como e quando surgiu? Desenvolvida na França nos anos 30 e liderada pelo Dr. Jean Baptiste Romuef através de um estudo de aproximadamente 20 anos. Desde então, vem sendo amplamente utilizada em várias áreas da medicina. Quais as indicações do uso da Carboxiterapia?  A Carboxiterapia é atualmente utilizada para o tratamento da celulite, da flacidez cutânea, das adiposidades localizad

LASER

O laser é um tipo de radiação   eletromagnética não ionizante, monocromática. Suas ondas propagam-se com a mesma fase no espaço e no tempo. Sua direcionalidade permite a obtenção de alta densidade de energia concentrada em pequenos pontos. Na fisioterapia os raios laser são produzidos por uma mistura de hélio/neônio (632,8nm). A mistura hélio/neônio produz uma luz vermelha e a mistura infravermelha não produz luz.         Essas características proporcionam propriedades terapêuticas importantes (tróficoregenerativas, anti-inflamatórias e analgésicas). Promovem um aumento na microcirculação local, na circulação linfática, proliferação de células epiteliais e fibroblastos, assim como aumento da síntese de colágeno.         Sua principal indicação são os quadros patológicos em que se deseja obter melhor qualidade e maior rapidez do processo reparacional (quadros de pós-operatório, reparação de tecido mole, ósseo e nervoso), quadros de edema instalado (onde se busca uma mediação d

FISIOTERAPIA PARA DOENÇAS DO LABIRINTO

Mais de 300 quadros clínicos distintos, com mais de 2 mil causas possíveis, tornam o diagnóstico das doenças do labirinto um desafio para qualquer especialista na área da otorrinolaringologia. É, na verdade, um universo extenso, cheio de mitos, e, como qualquer outro problema de saúde, termina por afetar a qualidade de vida das pessoas que sofrem desses males. Apesar do grau de dificuldade no diagnóstico, doenças como a "labirintite", que podem se manifestar de maneiras diversas, com sintomas inusitados, são consideradas benignas na maioria das vezes. Hoje, busca-se primeiro detectar com maior exatidão as causas dos problemas no labirinto, explica a otorrinolaringologista, com subespecialidade no campo chamado otoneurologia, Heiko Yokoy. A partir daí, o especialista consegue fechar um diagnóstico em 90% dos casos. Boa parte dos médicos, conforme Heiko, faz o tratamento com a terapia medicamentosa, que também é usada por ela, mas apenas "como um dos recursos". O

Bronquiectasia

É o alargamento ou distorção dos brônquios. Os brônquios são tubos por onde o ar entra e sai dos pulmões. Dentro de cada pulmão, eles vão se ramificando como galhos de árvore, formando a árvore brônquica. Na árvore brônquica normal, à medida que se dirigem à periferia dos pulmões, eles vão se dividindo e afilando. Quando não ocorre esta diminuição de calibre ou, ao contrário, o calibre aumenta, dizemos que existe bronquiectasia. Esta distorção irreversível dos brônquios decorre da destruição do componente elástico que compõe a parede destes. A bronquiectasia, antes da existência dos antibióticos, foi uma doença bastante comum. Com o surgimento dos antibióticos e das campanhas de vacinação (contra o sarampo, coqueluche e tuberculose), ela tornou-se menos comum em virtude do melhor tratamento e prevenção das infecções respiratórias, respectivamente. Além dos microorganismos citados acima, vírus como o adenovírus tem potencial para gerar bronquiectasias. Bactérias destru

PELE

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O que é Pele e quais suas funções principais?  O tecido epitelial, mais conhecido como pele, é o maior e mais visível órgão do corpo humano - corresponde a 16% do peso corporal. Ele é uma estrutura elás tica, ao mesmo tempo flexível e muito resistente, que envolve toda a superfície do corpo. Mais do que um simples invólucro, a pele é um órgão extremamente complexo, responsável por várias funções vitais. Além de proteger o organismo contra infecções, doenças e outras agressões do ambiente, ela desempenha um papel fundamental no controle da umidade e temperatura do corpo - o que, entre outras coisas, permite que o ser humano se adapte aos mais diversos climas, inclusive os mais inóspitos. A pele é também um termômetro preciso do estado geral de saúde do organismo. Ela reage a fatores internos e externos, tais como alimentação, alterações hormonais, ação do tempo, estresse, variações climáticas, poluição e radiação solar, entre outros. A combinação desses agentes interfere

COLESTEROL - RESUMO

As gorduras do sangue - os lipídios - são compostos principalmente pelo Colesterol, o HDL Colesterol (chamado de o bom colesterol), o LDL Colesterol (chamado de o mau colesterol) e os Triglicerídios.  A Associação Médica Americana insiste em que os níveis de colesterol normais se situem abaixo de 200 mg % e que o HDL Colesterol esteja acima de 35 mg %.  A Tabela do Massachusetts General Hospital de Boston adota como níveis normais, para as diferentes idades, a tabela abaixo:  Colesterol total Menos de 29 anos abaixo de 200 mg % de 30 até 39 anos abaixo de 225 mg % de 40 até 49 anos abaixo de 245 mg % acima de 50 anos abaixo de 265 mg % Para o HDL Colesterol dão como valores normais Homens de 30 a 70 mg % Mulheres de 30 a 90 mg % Para o LDL Colesterol homens e mulheres 50 a 190 mg % Os riscos de doença cardiovascular relacionados aos índices dos níveis de Lipídios no sangue, formulados pela AAM Americana são:  Colesterol menor do que 200 mg % e HDL Colesterol maior do que 34 mg %. S

ANATOMIA ARTICULAR - RESUMÃO

Articulações ou junturas representam a união entre ossos ou entre ossos e cartilagens nos diferentes segmentos corporais, permitindo mobilidade e conferindo funcionalidade a um determinado indivíduo. Características morfofuncionais entre as uniões ósseas variam, determinando diferenças quanto aos movimentos Funcionalmente, podemos classificar as articulações em: 1) Sinartrose: articulação imóvel 2) Anfiartrose: articulação ligeiramente móvel 3) Diartrose: articulação bastante móvel O Sistema Articular é formado por um conjunto de articulações, ponto de contato entre dois ou mais ossos. Existem três tipos de articulações: sinartrose (inflexíveis), anfiartrose e diartrose (permitem movimentos).Essa mobilidade, porém causa um atrito, amenizado pelo Sistema Articular com a existência das bolsas sinoviais, que agem como amortecedores entre os ossos e os tecidos à sua volta (outros ossos, tendões, etc) . De acordo com o tipo de tecido entre as peças,